No entanto, se em parte esta tende a ser uma verdade noutro sentido não o é - a infância é uma etapa de desenvolvimentos internos cruciais, de adaptações a novas realidades e contextos que podem ser sentidos como difíceis pelas crianças. Quando assim o é, como dificilmente conseguem explicar os seus processos internos, somos alertados pelos sinais que mostram, como:
Como já foi mencionado, esta é uma fase de desenvolvimento muito importante, pelo que é crucial estar atento aos sinais e, perante situações que desconhece e sobre as quais não sabe como actuar, comprometa-se no contacto com um psicoterapeuta que pode não só elucidá-lo em como actuar face determinadas situações, como dar-lhe um apoio mais concreto junto do seu filho/a, assistindo-o num melhor desenvolvimento e/ou superação de barreiras.
O apoio psicoterapêutico pode assistir a criança em:
Durante a adolescência, a pessoa começa a sentir-se diferente. Os pais passam a ser percepcionados como menos importantes que antes e os laços com os de fora de casa tornam-se mais fortes. O tempo é passado sobretudo com os amigos, presencialmente, por telefone ou pela Internet. Os pais sentem-se muitas vezes rejeitados, mas na verdade não o são. É apenas uma fase no desenvolvimento dos seus filhos.
Apesar de estes comportamentos poderem irritar os pais, é importante perceber que eles são essenciais, pois fazem parte da conquista pela individualidade, em que o adolescente começa a pensar mais por si próprio. Isto faz com que muitas vezes se comporte ou pense contra aquilo que os seus pais pensam e/ou defendem, o que faz emergir conflitos em casa.
Há uma contradição de sentimentos internos no adolescente, que tanto se sente como maduro o suficiente, como se volta a sentir como uma “criança indefesa”. Os pais muitas vezes ajudam a criar esta confusão interna pois, para umas coisas exigem ao filho/a a responsabilidade e maturidade de um adulto para pouco depois, noutros contextos, lhe chamar a atenção de que ainda não o é, ao impor determinados limites.
É uma fase em que têm de tomar decisões de grande importância, especificamente no que toca à vida profissional. Não quer dizer que não possam mudar de ideias no futuro, mas é nestas idades que é pedido que se escolham caminhos a percorrer que terão já um impacto no futuro profissional. Se para alguns esta é uma tarefa fácil, para a grande maioria dos adolescentes não o é, levantando dúvidas, inseguranças e mesmo ansiedades.
Sendo a adolescência uma fase de descoberta a caminho da vida adulta, é natural que estejam frequentemente impelidos a experimentar novas coisas – o que inconscientemente serve para descobrirem e definirem quem são. Isto por vezes, pode envolver um carácter perigoso, como abusar do álcool, experimentar drogas, entre outros.
Os amores são geralmente sentidos com grande intensidade e o sofrimento nesta área não deve ser negligenciado. É também a fase das descobertas sexuais, normalmente acompanhadas por medos e dúvidas.
Por tudo, é natural que esta etapa seja ao mesmo tempo emocionante e dura, tanto para os pais como para os próprios adolescentes. Alguns encontram maiores dificuldades neste processo que outros, começando a ter pior notas, manifestando dificuldades em fazer-se pertencer a um grupo social por excessiva timidez ou outros motivos, não se sentindo bem consigo próprio devido à incapacidade para lidar com situações, não sendo capaz de falar nos seus problemas, interiorizando demasiado coisas que deveriam ser exteriorizadas, entre outros. Como problemas mais comuns encontrados na adolescência temos os relacionados com:
A vida do dia-a-dia tende a ser complexa e exigente. Muitas vezes de tal forma que nos chegamos a sentir sobrecarregados e com falta de força para conseguir alcançar todos os objectivos. Se não é a falta de força que se sente, são ansiedades, medos, inseguranças, entre outros.
Enquanto adultos, levamos connosco já uma bagagem de acontecimentos marcantes que nos fizeram crescer ou nos bloquearam, neste último caso, limitando o prazer pela vida. E ainda, à medida que os anos passam, vamos sendo obrigados a constatar o lado menos desejado da vida, com desilusões, lutos, angústias e medos, com os quais nem sempre sabemos lidar.
Alguns conseguem ultrapassar os obstáculos com maior facilidade. Outros vão sobrevivendo, muitas vezes acompanhados por sentimentos de tristeza, impotência, solidão, medo, entre outros. Neste último caso, não aproveitando a vida no seu máximo potencial.
Como queixas mais comuns temos: