'Quero sorrisos verdadeiros; Quero abraços apertados; Quero palavras confiáveis; Quero atitudes sinceras; Quero gargalhadas gostosas; Quero momentos inesquecíveis; Quero respeito acima de tudo!
Só quero que todos tenham paz no coração !'
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

COMO ENFRENTAR O MEDO AO VOLANTE.

Alguns motoristas se encontram com essa fobia, ás vezes por motivo de algum acidenteou mesmo começou a ter ansiedade ao dirigir, mas existe muitas maneiras de se livrar deste fantasma:
O motorista, já habilitado deve ter certeza de que sabe dirigir, ou seja, de que domina pelo menos os princípios básicos da condução do automóvel.
Se o medo for intenso, é preferível começar aos poucos. Primeiro entre no carro e dê a partida, sem tirá-lo do lugar.
Depois o exercício pode ser algo como tirar e colocar o veículo na garagem.
Vencidos estes obstáculos é hora de ter contato com outros carros, dando uma volta no quarteirão.
É necessário repetir as voltas até não sentir mais desconforto e insegurança ao fazer aquele percurso. Pisicólogos afirmam que isso leva em média sete voltas.
Chega o momento de escolher outros quarteirões, perto de casa.
Repita as voltas durante alguns dias, em pelo menos três quarteirões.
O passo seguinte é estabelecer objetivos: ir à padaria, à farmacia e a escola, por exemplo.
Liste-os em ordem crescente de dificuldade, enfrentando-os gradativamente.Procure ajuda de um instrutor de trânsito. Ao dirigir junto a um profissional nos sentimos mais seguros.
Aproveite para observar, eliminar dúvidas, fazer testes simulados (virtual), se sentindo como um aprendiz você se sente mais a vontade de errar e recomeçar.
Depois de refazer algumas aulas, seu teste final é pegar uma estrada, que requer mais malícia, pois a velocidade é maior.
O conselho é fazer isso apenas quando tiver domínio total das situações da cidade.
Se ainda estiver inseguro, procure um psicólogo. Este profissional irá lhe ajudar a sair da toca e ser um novo motorista.

Fonte: Jornal Mão na Roda

sexta-feira, 24 de junho de 2011

CELEBRIDADES E PLASMA RICO EM PLAQUETAS REVOLUCIONA TRATAMENTOS ORTOPÉDICOS.


por Esteta Beleza e Arte em Fisioterapia.
Dois grandes astros do futebol brasileiro, Rogério Ceni e Ronaldo Fenômeno, utilizaram seu próprio sangue em um tratamento inovador para lesões, com a finalidade de antecipar o retorno aos gramados. Vários atletas profissionais recorrem ao procedimento para apressar a recuperação das lesões Pelo menos um arremessador em uma das grandes equipes de beisebol, cerca de 20 jogadores de futebol profissionais e talvez centenas de atletas amadores  também já recorreram ao procedimento que está revolucionando a ortopedia mundialmente: o PRP - Plasma Rico em Plaquetas. O maior atrativo, dizem os especialistas, é que a técnica ajuda a regenerar ligamentos e fibras de tendões, o que pode evitar a necessidade de cirurgia e reduzir o período de reabilitação.  O PRP consiste na injeção de componentes do sangue do paciente diretamente na área lesionada, o que estimula a regeneração local do corpo e repara músculos, ossos e outros tecidos. O maior atrativo, dizem os pesquisadores, é que a técnica ajuda a regenerar as lesões ortopédicas, o que pode reduzir o período de reabilitação e, assim, evitar a necessidade de intervenções cirúrgicas.
Os resultados iniciais são bastante promissores em relação aos tratamentos ortopédicos em medicina esportiva. Através de um método simples utilizam-se as plaquetas do próprio paciente (método autólogo), conseguindo melhorar, acelerar e até curar a grande maioria das lesões ortopédicas como: tendinites, lesões musculares, não regeneração cartilaginosa, meniscal e ligamentares, problemas de articulação, além de acelerar a consolidação de fraturas.
Tarcísio Meira Glória Menezes estão satisfeitos com os resultados.
O método foi desenvolvido por dentistas há oito anos em Barcelona, na Espanha, e  começou também a ser usado por ortopedistas do mundo inteiro, chegando ao Brasil há quatro anos pelas mãos do médico baiano Roberto Dória. Em seguida, vários ortopedistas começaram a utilizá-lo, sendo que, no eixo Rio-São Paulo, o ortopedista Carlos Henrique Bittencourt é um de seus maiores entusiastas.
Desde que chegou ao Brasil, o PRP já beneficiou atrizes como Cláudia Raia, Ângela Leal, Luana Piovani, Isabella Garcia, além do casal de atores Glória Menezes e Tarcísio Meira. Bailarinos como Cecília Kerche, além de centenas de atletas, também obtiveram resultados satisfatórios com o tratamento. O ortopedista Carlos Henrique Bittencourt pesquisa os efeitos do plasma rico em plaquetas há dois anos, e já aplicou a técnica em pelo menos quatrocentos pacientes. Por seu renomado consultório no Leblon, no Rio de Janeiro, circulam muitas pessoas querendo conhecer o procedimento: diversas celebridades, socialites, idosos com indicações radicais de prótese, entre outros. “A pesquisa sobre os efeitos do plasma rico em plaquetas se acelerou nos últimos meses. É impressionante a rapidez com que a regeneração celular ocorre. A ortopedia é um campo vasto e fértil pra você usar o PRP porque, na verdade, ela envolve tecidos e todo o sistema músculo esquelético. Seja numa fratura para que ela consolide mais rápido, em uma lesão tendinosa em que o fluxo sanguíneo que chega no local é muito pouco ou, principalmente, nas lesões de cartilagem, os efeitos da aplicação do plasma rico em plaquetas são muito eficazes” diz Bittencourt.
O caso mais recente é o da atriz Luana Piovani, que torceu o pé direito e fraturou o metatarso durante a apresentação da peça O Soldadinho e a Bailarina em São Paulo e teve que usar bota ortopédica. Após sua operação, segundo Carlos Henrique, sua recuperação foi considerada rápida. Durante a cirurgia, o médico colheu sangue de Luana, retirou as plaquetas de proteína e as injetou na lesão, através da técnica inovadora. Luana Piovani teve uma rápida recuperação
Cláudia Raia quando procurou Carlos Henrique Bittencourt no início de 2007, apresentava um quadro de tendinites crônicas nos tendões patelares do joelho onde se insere a parte posterior da região do glúteo, em consequência dos anos dedicados ao ballet. Tinha também tendinite de Aquiles e tendinite no ombro. Quando soube das pesquisas do médico que tinha chegado recentemente da Itália, se colocou à disposição para fazer o tratamento. “Colhemos seu sangue, separamos as plaquetas e fizemos seis infiltrações simultâneas no joelho, no tendão patelar, no joelho direito, no joelho esquerdo, na tuberosidade esquiática e no ombro”, explica o ortopedista. Cláudia afirma que quase dois anos depois não sentiu mais dor alguma, e que a comprovação de que o método é uma grande revolução na ortopedia se deu este ano, quando operou novamente com Bittencourt: desta vez, uma artroscopia de tornozelo. “Quando fiz minha primeira artroscopia há alguns anos com o Carique (nome pelo qual Bittencourt é tratado pelos amigos), ele ainda não estava desenvolvendo a pesquisa com o PRP. Este ano, depois de uma lesão nos ensaios de “Sweet Charity”, repetimos o procedimento no mesmo tornozelo, só que utilizando o plasma rico em plaquetas. A minha recuperação e a cicatrização foram impressionantes. Em menos de uma semana meus movimentos de extensão, flexão e inversão estavam perfeitos e normais, e a dor desapareceu”, conta a atriz, que é uma das maiores incentivadoras das pesquisas com o método no país.
O caso da atriz Glória Menezes também impressiona. Aos 73 anos, com o joelho esquerdo operado há mais de trinta, a atriz recorreu a Bittencourt devido a um processo degenerativo grave no joelho direito, que a impedia de encenar a peça “Ensina-me a Viver”. Uma risoartrose também lhe fazia ter dores horríveis nos punhos. Foi operada e submetida a aplicações do PRP em ambos os joelhos, além dos punhos. Em tempo recorde - menos de um mês-, estava de volta aos palcos e sem dor alguma nos punhos. Recentemente, Bittencourt foi procurado também pela bailarina Cecília Kerche, que possuía graves lesões no quadril. Foram 22 infiltrações de plaquetas em articulações nos pés, nos tendões,  nos joelhos, nas mãos e, principalmente, no quadril. Hoje, após dois meses de evolução, já existe uma grande possibilidade de volta aos palcos. A atriz Ângela Leal também passou pelo procedimento, quando foi submetida a uma artoscopia de quadril.         
O plasma rico em plaquetas é produzido por meio da punção venosa de uma pequena quantidade de sangue do paciente, que é submetido à filtragem ou processado em uma centrífuga de alta velocidade que separa os glóbulos vermelhos das plaquetas, que são responsáveis por liberar as proteínas e outras partículas envolvidas no processo de cura que o corpo mesmo conduz. Em seguida, a substância remanescente é injetada diretamente na área danificada. A alta concentração de plaquetas - 10 vezes o volume normalmente presente no sangue - catalisa o crescimento de novas células. Segundo Carlos Henrique Bittencourt, a substância  injetada em áreas que o sangue dificilmente percorreria em outras circunstâncias  pode propiciar os instintos curativos das plaquetas sem deflagrar a resposta de coagulação pela qual elas são tipicamente conhecidas.  "Acredito que seja justo dizer que o plasma sanguíneo rico em plaquetas tem o potencial de revolucionar não só a medicina no campo da ortopedia, mas na dermatologia, odontologia, cirurgia plástica e qualquer outra especialidade que necessite de regeneração. Ele requer muito mais estudos, mas levar adiante o trabalho nesse campo se tornou obrigatório no Brasil” afirma.
Neal ElAttrache, que é médico do time de beisebol Los Angeles Dodgers, usou a terapia das plaquetas ricas em plasma em julho do ano passado, em um ligamento colateral dilacerado no cotovelo do arremessador Takashi Saito. Caso o problema tivesse sido combatido por meio de uma cirurgia, a temporada estaria encerrada para Saito e ele ficaria entre 10 e 14 meses afastado do esporte; mas em lugar disso ele conseguiu voltar a jogar em setembro, em tempo para a disputa do título divisional, sem sentir quaisquer dores. Embora ElAttrache tenha declarado que não podia estar certo de que foi o procedimento que respondeu pela recuperação do arremessador - cerca de 25% dos casos desse tipo se curam sozinhos, segundo ele -, o resultado foi mais um sinal encorajador para a técnica nascente que, segundo médicos que trabalham nesse ramo, poderia ajudar não só a curar as lesões de atletas profissionais mas os casos de tendinite e doenças semelhantes encontrados na população mais ampla. "Nas últimas décadas, temos trabalhado com os efeitos mecânicos da cura - como estabelecer uma estrutura firme de sutura, como ancorar bem o trabalho cirúrgico", alegou o médico.
Outros pontos favoráveis ao PRP é que não existe chance de rejeição ou de reação alérgica, porque a substância é autóloga, o que significa que vem do corpo do paciente; a injeção porta risco muito menor de infecção do que uma incisão, e não deixa cicatriz; a sessão de tratamento dura apenas 30 minutos, e o tempo de recuperação posterior é consideravelmente mais curto que o necessário a uma recuperação pós-cirúrgica. Mas para que o procedimento chegue às esferas populares e o método seja aceito amplamente como a grande revolução da medicina regeneradora neste início de século, muitos obstáculos terão que ser vencidos.
O procedimento, que custa em torno de R$ 3 mil por aplicação - ante o custo de R$ 20 a R$ 30 mil de uma cirurgia -, não tem ainda a aceitação dos planos de saúde e os recipientes que colhem o sangue são muito caros. “Os planos ainda são inflexíveis, burocratas e não conseguem pensar em nada que não seja gastar dinheiro. Entretanto, é um lucro enorme tirar o paciente do hospital com rapidez e até mesmo não precisar interná-lo. O Plasma Rico em Plaquetas proporciona menor tempo de internação e uma recuperação mais rápida” afirma Bittencourt, que é otimista em falar de sua luta em convencer as empresas que exploram esta ciência para que abaixem os preços dos recipientes para a centrifugação do sangue dos pacientes. “A matéria prima é o sangue humano. Estamos tentando convencê-los a fornecer os recipientes a preço inferior ao comercializado no mercado, e a doar para grupos que querem fazer esse estudo em pacientes diabéticos, em cirurgias plásticas, em cirurgias abdominais e em cirurgias ortopédicas”, afirma. O ortopedista ressalta ainda que seja necessário que o procedimento possa ser realizado com muito mais frequência, já que facilitaria - e muito - as conclusões e avaliações de resultados.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Mensagens de Reflexão.


A oportunidade se antecipa para as pessoas que se esforçam em conhecer, e aprendem a gostar do que realmente precisam

Com quanto mais intensidade seus discursos se harmonizarem com as suas ações, com menos frequência você terá de escrevêlos e assiná-los

O surdo sempre terá razão, até que o mudo seja compreendido

O acaso só é sinônimo de coincidência, quando você está preparado para ser o mais maduro que você pode ser naquele momento...

Quem sonha com o impossível, tudo o que é possível torna-se realidade, quem sonha com o possível, a realidade se resume no necessário.

No dia da luta nasce um sonhador, no dia da vitória morre um lutador

Não questione para provar que o outro está errado, questione para entender o porquê dele estar certo... 

Uma resposta insatisfatória mata ideais, mas um “não sei” sincero , os multiplica. 
As pessoas te dizem que você não vai conseguir porque não te conhecem, se você se acha incapaz é sinal que precisa se conhecer melhor!

A atitude é o amplificador da voz

No carro da vida, os erros são a embreagem para a marcha do amadurecimento 
Fazer sentido não é sinônimo de ter razão

O sacerdote e o levita discutem religião enquanto o bom samaritano ajuda o necessitado que eles acabaram de ignorar

Quem abre a mente reduz o mundo

Bastaria as pessoas serem mais sinceras, honestas e humildes, que veríamos comportamentos maravilhosamente diversificados, personalidades espontaneamente interessantes, equívocos rapidamente resolvidos, decisões amplamente mais libertas, preconceitos instantaneamente eliminados e atitudes surpreendentemente menos egoístas.

O cansaço é o tiro de partida da corrida dos vencedores

Fonte: http://neoqjav.dihitt.com.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"TODO O SER HUMANO QUER SER FELIZ" .


+ CRIANÇAS
A infância é uma fase maravilhosa, livre, sem preocupações nem grandes trabalhos, onde a pessoa se sente livre e curiosa e parte sem receios para a descoberta do que o rodeia e, até certo ponto, de si mesmo.
No entanto, se em parte esta tende a ser uma verdade noutro sentido não o é - a infância é uma etapa de desenvolvimentos internos cruciais, de adaptações a novas realidades e contextos que podem ser sentidos como difíceis pelas crianças. Quando assim o é, como dificilmente conseguem explicar os seus processos internos, somos alertados pelos sinais que mostram, como:
- Comportamentos desajustados;
- Agressividade;
- Timidez excessiva;
- Dificuldade na integração com os pares;
- Piores resultados escolares;
- Outros.
Por outro lado, também é normal serem os próprios pais a questionarem a sua capacidade para lidar com o crescimento dos seus filhos ou dificuldades que estes possam manifestar, sentindo aflição. Antes de passarem por um psicólogo - alguém que aclara os acontecimentos e pode dar directrizes - vivem com uma angústia e culpa interna sem existir essa necessidade já que, se não conseguem lidar com a situação é porque não estão com as competências para o fazer - porque nunca aprenderam a fazê-lo ou porque no momento estão com as capacidades necessárias bloqueadas. 
Como já foi mencionado, esta é uma fase de desenvolvimento muito importante, pelo que é crucial estar atento aos sinais e, perante situações que desconhece e sobre as quais não sabe como actuar, comprometa-se no contacto com um psicoterapeuta que pode não só elucidá-lo em como actuar face determinadas situações, como dar-lhe um apoio mais concreto junto do seu filho/a, assistindo-o num melhor desenvolvimento e/ou superação de barreiras. 
O apoio psicoterapêutico pode assistir a criança em:
- Fortalecimento da auto-estima e auto-confiança;
- Superação de inibições e timidez elevados;
- Inibição de dificuldades de atenção, concentração e aprendizagem;
- Facilitar as capacidades de relacionamentos inter-pessoais;
- Inibição de comportamentos de Hiperactividade ou desafiantes-opositores;
- Superação de dificuldades sentidas por Dislexia;
- Superação de Depressão Infantil;
- Ultrapassar casos de Enurese (xixi na cama);
- Outros.
Para aceder a definições de conceitos como dislexia, hiperactividade, entre outros, clique.
+ ADOLESCENTES
A adolescência é uma etapa muito importante na vida de uma pessoa. É uma fase com grandes alterações físicas, profundas mudanças emocionais e onde começam a ter de ser tomadas decisões relevantes. As mudanças físicas, emocionais e de responsabilidade, tanto são sentidas pelo adolescente como estimulantes e positivas como problemáticas. Tendem a provocar confusão e conflitos tanto nos pais como nos próprios.
Durante a adolescência, a pessoa começa a sentir-se diferente. Os pais passam a ser percepcionados como menos importantes que antes e os laços com os de fora de casa tornam-se mais fortes. O tempo é passado sobretudo com os amigos, presencialmente, por telefone ou pela Internet. Os pais sentem-se muitas vezes rejeitados, mas na verdade não o são. É apenas uma fase no desenvolvimento dos seus filhos. 
Apesar de estes comportamentos poderem irritar os pais, é importante perceber que eles são essenciais, pois fazem parte da conquista pela individualidade, em que o adolescente começa a pensar mais por si próprio. Isto faz com que muitas vezes se comporte ou pense contra aquilo que os seus pais pensam e/ou defendem, o que faz emergir conflitos em casa.
Há uma contradição de sentimentos internos no adolescente, que tanto se sente como maduro o suficiente, como se volta a sentir como uma “criança indefesa”. Os pais muitas vezes ajudam a criar esta confusão interna pois, para umas coisas exigem ao filho/a a responsabilidade e maturidade de um adulto para pouco depois, noutros contextos, lhe chamar a atenção de que ainda não o é, ao impor determinados limites. 
É uma fase em que têm de tomar decisões de grande importância, especificamente no que toca à vida profissional. Não quer dizer que não possam mudar de ideias no futuro, mas é nestas idades que é pedido que se escolham caminhos a percorrer que terão já um impacto no futuro profissional. Se para alguns esta é uma tarefa fácil, para a grande maioria dos adolescentes não o é, levantando dúvidas, inseguranças e mesmo ansiedades.
Sendo a adolescência uma fase de descoberta a caminho da vida adulta, é natural que estejam frequentemente impelidos a experimentar novas coisas – o que inconscientemente serve para descobrirem e definirem quem são. Isto por vezes, pode envolver um carácter perigoso, como abusar do álcool, experimentar drogas, entre outros. 
Os amores são geralmente sentidos com grande intensidade e o sofrimento nesta área não deve ser negligenciado. É também a fase das descobertas sexuais, normalmente acompanhadas por medos e dúvidas. 
Por tudo, é natural que esta etapa seja ao mesmo tempo emocionante e dura, tanto para os pais como para os próprios adolescentes. Alguns encontram maiores dificuldades neste processo que outros, começando a ter pior notas, manifestando dificuldades em fazer-se pertencer a um grupo social por excessiva timidez ou outros motivos, não se sentindo bem consigo próprio devido à incapacidade para lidar com situações, não sendo capaz de falar nos seus problemas, interiorizando demasiado coisas que deveriam ser exteriorizadas, entre outros. Como problemas mais comuns encontrados na adolescência temos os relacionados com: 
- Dificuldades na integração num grupo;
- Dificuldades no desenvolvimento da identidade;
- Desempenho escolar;
- Auto-estima fragilizada;
- Problemas alimentares;
- Sexualidade;
- Vida familiar e/ou de amizade conflituosa;
- Sintomas depressivos, ansiosos, entre outros.
Tanto o Adolescente como os pais não precisam de passar por este processo complexo sozinhos. Os Psicólogos são profissionais competentes para os assistir e ajudar a ultrapassar o melhor possível esta etapa tão importante e que irá determinar em muito o sucesso da vida do adolescente, em adulto!
+ ADULTOS E SÉNIORES
Todo o ser humano quer ser feliz. E todo o ser humano pode ser feliz. 
A vida do dia-a-dia tende a ser complexa e exigente. Muitas vezes de tal forma que nos chegamos a sentir sobrecarregados e com falta de força para conseguir alcançar todos os objectivos. Se não é a falta de força que se sente, são ansiedades, medos, inseguranças, entre outros. 
Enquanto adultos, levamos connosco já uma bagagem de acontecimentos marcantes que nos fizeram crescer ou nos bloquearam, neste último caso, limitando o prazer pela vida. E ainda, à medida que os anos passam, vamos sendo obrigados a constatar o lado menos desejado da vida, com desilusões, lutos, angústias e medos, com os quais nem sempre sabemos lidar. 
Alguns conseguem ultrapassar os obstáculos com maior facilidade. Outros vão sobrevivendo, muitas vezes acompanhados por sentimentos de tristeza, impotência, solidão, medo, entre outros. Neste último caso, não aproveitando a vida no seu máximo potencial. 
Como queixas mais comuns temos:
- Vida Profissional;
- Vida afectiva e amorosa;
- Vida familiar;
- Dificuldade na integração em grupos;
- Problemas nos relacionamentos interpessoais;
- Problemas com alimentação e imagem corporal;
- Sexualidade;
- Saúde;
- Sintomas físicos como dores de estômago, cabeça e outros;
- Depressão, ansiedade e outras perturbações mentais.
A Psicoterapia assiste as pessoas no ganho de uma perspectiva mais clara sobre a vida, sobre si mesmo e sobre os outros, no desenvolvimento de aptidões e formas de estar essenciais para uma melhor adaptabilidade e qualidade de vida, no fortalecimento da sua segurança interna e auto-estima, entre muitos outros. Os psicólogos têm constatado nos seus pacientes e estes têm comprovado os benefícios da psicoterapia.
O trabalho psicoterapêutico é das mais importantes ferramentas de que a pessoa se pode servir para uma vida feliz. Por isso, se sente que não está a viver em plenitude, não deixe de investir na sua felicidade, ao contactar um psicólogo!

A VIDA APÓS MUDANÇA DA VÁLVULA MITRAL.


O coração também possui 4 válvulas ou valvas: Aórtica, mitral, tricúspide e pulmonar. As válvulas são estruturas localizadas na saída de cada uma das 4 câmaras cardíacas e impedem que o sangue bombeado retorne para a câmara que o expulsou.
A válvula mitral, objeto de explicação deste texto, fica localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Quando o átrio esquerdo se contrai, a válvula mitral se abre, permitindo a passagem do sangue para o ventrículo esquerdo. Quando este se enche, é sua vez de contrair, empurrando o sangue em direção a artéria aorta. Neste momento a válvula aórtica se abre e a mitral se fecha, impedindo que o sangue volte para o átrio esquerdo. Deste modo, o sangue segue sempre em uma direção apenas.
Reparem na figura abaixo que a válvula mitral é composta por 2 folhetos e a aórtica por 3. Estes folhetos se abrem como aquelas portas de saloon em filmes de Velho Oeste. Quando o sangue termina de passar, se fecham, encostando firmemente um folheto no outro.
Quando há algum problema no fechamento de uma das válvulas, permitindo retorno de sangue para uma das câmaras, chamamos de regurgitação ou insuficiência. Quando o problema é na abertura da válvula, que não é suficiente para permitir a passagem de sangue, chamamos de estenose. Portanto se o problema for na mitral, teremos uma insuficiência mitral ou uma estenose mitral. O mesmo raciocínio vale para as outras 3 válvulas.
E o que é o prolapso da válvula mitral (PVM) ?
O PVM é um defeito congênito no tamanho dos folhetos fazendo com que a válvula não consiga se fechar corretamente. Um folheto empurra o outro, fazendo a válvula assumir a forma de um para-quedas, causando o prolapso da mesma em direção ao átrio esquerdo. Veja a figura abaixo.
O prolapso da válvula mitral é uma das causas de regurgitação mitral.
Até há pouco tempo, achava-se que o prolapso mitral era uma alteração muito comum, que acometia de 5% a 10% da população. Como desenvolvimento de ecocardiogramas mais sensíveis, notou-se que boa parte das pessoas que recebiam este diagnóstico, na verdade não tinham PVM, mas sim discretas alteração na anatomia normal da mitral. Estima-se que a prevalência correta esteja abaixo de 2,5% de população.
O prolapso mitral é considerado primário quando não está associado a nenhuma outra doença; familiar quando associado a alterações cromossomais que passam de pais para filhos; ou secundário quando associado a outras patologias como síndrome de Marfan, Síndrome de Ehlers-Danlos, osteogenesis imperfecta ou doença renal policística
INSUFICIENCIA MITRAL CAUSAS E CARACTERISTICAS DO DIAGNOSTICO
. As causas incluem cardiopatia reumática, endocardite infecciosa, prolapso da valva mitral, disfunção isquêmica dos músculos papilares, ruptura das cordas tendíneas
. Aguda: início imediato dos sintomas de edema pulmonar
. Crônica: assintomática durante anos, causando dispnéia de esforço e fadiga
. B1 habitualmente hipofonética; é típico um sopro holossistólico de alta intensidade, aumentado por compressão dos dedos sobre o ápice; B3 comum nos casos crônicos; o sopro não é holossistólico, sendo menos audível na insuficiência aguda
. Anormalidade atrial esquerda e, com frequência, hipertrofia ventricular esquerda no ECG; fibrilação atrialtípica nos casos
crônicos
. O ecocardiograma com Doppler confirma o diagnóstico e estima a gravidade do distúrbio
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL
. Estenose ou esclerose aórtica
. Insuficiência tricúspide
. Miocardiopatia obstrutiva hipertrófica
. Comunicação interatrial
. Comunicação interventricular
INSUFICIENCIA MITRAL TRATAMENTO
. A insuficiência mitral aguda decorrente de endocardite ou ruptura das cordas tendíneas pode exigir cirurgia imediata
. Profilaxia da endocardite infecciosa nos casos crônicos; reparo ciúrgico nos sintomas graves, para disfunção ventricular esquerda (p. ex., fração de ejeção < 55%) ou para cardiomegalia ao ecocardiograma
. OS SINTOMAS LEVES A MODERADOS podem ser tratados com diuréticos, restrição de sódio e redução da pós-carga (p. ex., inibidores da ECA); a digoxina, os betabloqueadores e os bloqueadores dos canais de cálcio controlam a resposta ventricular na fibrilação atrial, devendo-se administrar anticoagulação com varfarina
Dica
Um sinal Físico menosprezado na insuficiência mitral é o pulso carotídeo, que sobe e desce rapidamente; é bastante útil para distingui-la da estenose aórtica.
Referência
Borer JS, Bonow RO





 

PSICOCINESE- QUEBRA DE VIDROS.


Psicocinese: Vira, mexe, quebra.
A mente humana é capaz de mover e partir objetos? Segundo especialista, essa é uma faculdade que qualquer pessoa pode manifestar sem querer, como um mecanismo de defesa.
por Lia Hama
Em Poltergeist, um dos maiores clássicos do cinema de terror, uma família que mora num subúrbio americano se vê rodeada de fantasmas. No começo, os visitantes parecem inofensivos e fazem brincadeiras inocentes, como mover objetos pela casa para o divertimento dos moradores. Aos poucos, no entanto, eles passam a aterrorizar os Freeling, a ponto de seqüestrarem a filha caçula, Carol Anne, por meio de um canal de televisão. Na vida real, fenômenos como esses que aparecem no filme produzido por Steven Spielberg não são levados muito a sério ou são atribuídos a seres sobrenaturais. Mas, para muitos parapsicólogos, a explicação para boa parte desses acontecimentos – tirando, é claro, episódios mais mirabolantes, como o seqüestro televisivo da garota – está no fenômeno da psicocinese, ou seja, na suposta capacidade da mente humana de agir a distância sobre a matéria. Isso porque, segundo essa teoria, a energia de cada um de nós pode se transformar e se exteriorizar. Dirigida pela mente, ela atuaria sobre objetos, movimentando-os e quebrando-os. O poltergeist (que em alemão significa “espírito barulhento”) seria um exemplo disso.
Nem todos os parapsicólogos aceitam a existência da psicocinese (conhecida também como telecinese), que, por sinal, é bem menos estudada que outros fenômenos ditos paranormais, como a telepatia e a clarividência. Mesmo entre estudiosos da área, há diferentes interpretações e muitas divergências em torno desses fenômenos. Na explicação de uma linha da parapsicologia, os casos de poltergeist, em geral, ocorrem com crianças na puberdade ou adolescentes que atravessam uma fase de crise ou instabilidade emocional. O inconsciente da criança liberaria energia – chamada de telergia – para influir no objeto. Entre os casos mais comuns de poltergeist estariam o de objetos que mudam de lugar de maneira brusca e violenta, janelas que são quebradas, lâmpadas que estouram de uma hora para outra e ruídos que ocorrem aparentemente sem nenhuma explicação plausível.
Um caso típico foi relatado no livro O que É Parapsicologia (Brasiliense, 1984), de Osmard Andrade Faria. Trata-se da história de uma família que morava em Suzano, a 38 quilômetros de São Paulo. O pai, Ezequias de Souza, havia abandonado a esposa e a filha, Marilda, de 15 anos, para viver com outra mulher. Depois de algum tempo, a relação se desfez e ele decidiu voltar a viver com sua antiga família. No entanto, Marilda, uma adolescente introvertida e agressiva, nunca perdoou a aventura extraconjugal do pai. Segundo o relato do livro, após a volta dele, a família passou a ser alvo de arremessos de pedra na residência. Mais tarde, uma série de combustões espontâneas começou a acontecer pela casa. Roupas se incendiavam inexplicavelmente e bolas de fogo desciam do teto para atingir os móveis. Apavorada, a família buscou a ajuda de autoridades e de um padre. Após saber dos problemas familiares, o padre achou que os acontecimentos estariam sendo provocados por forças inconscientes de Marilda e aconselhou que a adolescente fosse afastada do local. Com a mudança da menina para a casa dos tios, os incidentes cessaram. Quando ela retornou para a casa dos pais, no entanto, as bolas de fogo voltaram a acontecer. Diferentemente dos outros familiares, Marilda nunca se apavorava diante dos poltergeists. Ao contrário, a garota ria e parecia se divertir muito com eles.
Um dos casos mais estudados de psicocinese é o da russa Nina Kulagina. Ela ficou famosa por supostamente conseguir movimentar a distância objetos como palitos de fósforos, cigarros, bolas de cristal, pêndulos e saleiros. Numa das experiências mais curiosas, ela teria feito parar o coração de um sapo. O fenômeno teria ocorrido num laboratório em 1970. Um psiquiatra que tomou conhecimento do evento duvidou da história e se ofereceu para uma experiência semelhante. Os dois se sentaram um de frente para o outro a uma distância de 2 metros e meio. Eletrodos de um equipamento de eletrocardiografia foram colocados no psiquiatra. Em dois minutos, segundo testemunhas, o coração do médico disparou de forma assustadora. O desgaste, registrado pelo eletrocardiograma, teria chegado a tal ponto que a experiência teve de ser imediatamente suspensa para que não ocorresse um incidente fatal. Para comprovar os poderes psicocinéticos de Nina, algumas de suas demonstrações foram gravadas em fitas de vídeo. Mesmo assim, cientistas mais céticos afirmam que as supostas habilidades da russa não sobreviveriam a um teste mais rigoroso. A psicocinese, assim como outros fenômenos parapsicológicos, pode se manifestar em qualquer pessoa, segundo Marcia Regina Cobêro, vice-presidente do Centro Latino-Americano deParapsicologia (Clap), em São Paulo. “Todos os seres humanos têm faculdades parapsicológicas. Alguns manifestam, outros não. Se a pessoa, por exemplo, está nervosa, a ponto de explodir, ela pode fazer um vidro se partir. É um mecanismo de defesa. É melhor isso do que ter uma úlcera”, afirma. A parapsicóloga destaca, no entanto, que esses fenômenos são espontâneos, involuntários e incontroláveis, ou seja, não dá para usar o poder da mente com dia e hora marcados, como propagandeiam alguns supostos paranormais, como Uri Geller. O israelense ficou mundialmente famoso por entortar colheres, “desmaterializar” objetos e desviar raios laser, entre outras coisas. Fez fortuna com suas apresentações e chegou a visitar o Brasil nos anos 70 para participar de um programa na TV Globo.
Num dos episódios mais célebres, Uri Geller, após fazer demonstrações de seus supostos poderes, pediu aos ouvintes de um programa de rádio da Inglaterra que participassem de seu show. Alguns minutos depois, choveu telefonemas de todo o país. Pessoas relatavam que facas, garfos, colheres e chaves começaram a entortar e a se mexer espontaneamente. Relógios que estavam parados havia anos voltaram a funcionar. “Com uma audiência de milhões de pessoas e sob forte emoção, é possível que tenham ocorrido fenômenos parapsicológicos autênticos. Isso não significa que o responsável por tudo isso tenha sido Uri Geller. Provavelmente os próprios ouvintes, que talvez nem soubessem de seus poderes paranormais, foram os autores de alguns fenômenos”, diz Marcia.
 Truques na manga
O grande problema são as fraudes que existem em torno dos fenômenos parapsicológicos, já que estes podem ser facilmente reproduzidos com truques. Segundo Marcia, os truques incluem coisas simples, como colocar um ímã debaixo de uma mesa e fazer moedas se movimentarem, colocar fios de náilon para deslocar objetos ou passar um líquido em um objeto de metal, fazendo com que minutos mais tarde ele amoleça e entorte – uma técnica bastante usada pelos chamados “entortadores” de colheres. Um ambiente com pouca iluminação e cercado de forte emoção também ajuda, como costuma ocorrer nas apresentações de mágicos em geral.
Além de mover objetos sem tocá-los, a psicocinese inclui outros tipos de experiências, como a suposta cura de doenças por meio do poder da mente. O mineiro Thomaz Green Morton, que nos anos 80 fez fama como um guru de estrelas da TV, foi tido como alguém capaz de realizar esse tipo de fenômeno (leia mais na página 16). Outra forma de manifestação da psicocinese é a levitação. Em diferentes épocas se considerou a levitação um “milagre de Deus” ou um reflexo da “possessão demoníaca”. A parapsicologia define a levitação como a suspensão do corpo humano por meio da energia vital. A explicação dos estudiosos é que, em estados de grande misticismo ou emotividade, certas pessoas poderiam elevar-se no ar porque, em determinado momento, desprenderiam um grande volume de energia orgânica. No entanto, esse fenômeno é extremamente raro e só ocorreria de forma espontânea e incontrolável. Não há registros de casos de levitação ocorridos em condições de laboratório.
 Só de porre
Outra manifestação psicocinética é a transferência de imagens mentais para objetos. Uma das histórias mais célebres é a do americano Ted Serios, que vivia em Chicago e era tido como alguém com personalidade psicopática. Serios ficou conhecido por supostamente conseguir produzir imagens positivas em filmes virgens por meio da impregnação mental. Segundo relatos, ele transferia imagens para os filmes olhando fixamente para a lente de uma Polaroid. Nesse tipo de máquina fotográfica, os filmes são revelados na hora. O detalhe é que o americano só conseguia fazer boas imagens após beber várias latas de cerveja e algumas doses de uísque. Uma série de experimentos foi feita com Serios, mas os cientistas reclamaram que não havia condições para evitar truques. Motivo: Serios se recusava a fazer o experimento quando as condições impostas pelos cientistas eram muito rigorosas.
Como se vê, a psicocinese é um tema envolto em polêmicas e divergências. Nenhuma resposta simples pode ser dada, já que diferentes pessoas exigem diferentes padrões de comprovação. Fenômenos psicocinéticos existem? Bem, considerando as evidências experimentais, a resposta é: talvez. Se levarmos em conta os resultados obtidos em laboratórios, que se repetem com regularidade e que podem ser explicados com as leis da ciência conhecidas, a resposta é: não. Mas isso não significa que ela necessariamente não exista. Achar que a ciência tem respostas para tudo é um erro. No século 19, as pessoas não conheciam a radioatividade, apesar de ela já existir. O grande desafio para os que estudam a parapsicologia é conseguir incorporar ao âmbito do normal e do natural, dentro de uma teoria explicativa satisfatória, fatos que durante muito tempo foram tidos como anormais, supranaturais ou paranormais. Ou seja, fazer com que o sobrenatural seja visto como normal.
 Efeitos invisíveis
Testes em laboratório buscam detectar manifestações psicocinéticas imperceptíveis a olho nu
Os fenômenos psicocinéticos, que os especialistas costumam abreviar como PK (do inglês psychokinesis), se caracterizam pela ação da mente sobre a matéria. Quando essa ação é diretamente observável, como no caso de um movimento de objetos sem uma explicação aparente, é chamada de macro-PK. Se a manifestação não é observável a olho nu, ou seja, se seus efeitos são fracos, leves e microscópicos, denomina-se micro-PK.
Para testar se a mente pode realmente influenciar a matéria, dificilmente você encontrará um cientista analisando “entortadores” de colheres como o israelense UriGeller, mesmo porque pessoas como ele não são levadas muito a sério. A maior parte dos estudos nessa área envolve testes de micro-PK, cujos efeitos podem ser inferidos apenas estatisticamente. A micro-PK pode ser verificada com a ajuda 0de um equipamento chamado gerador de números aleatórios (GNA). Essa máquina produz apenas dois resultados (0 ou 1), em uma seqüência aleatória. Num experimento típico, um sujeito deve tentar alterar mentalmente a distribuição dos números aleatórios, ou seja, ele deve fazer com que a máquina produza mais 1 do que 0, ou o contrário. É como se ele lançasse moedas várias vezes e procurasse, deliberadamente, tirar mais caras do que coroas, ou vice-versa. O esperado é que, ao final de uma série de tentativas, ocorra 50% de resultados de cada um.
Em 1989, o engenheiro e parapsicólogo Dean Radin e o psicólogo Roger Nelson publicaram uma meta-análise do conjunto de resultados obtidos por esse tipo de experimento. Fazer uma meta-análise significa combinar resultados de diferentes estudos para obter um resultado estatisticamente significativo. Radin e Nelson analisaram mais de 800 experimentos de micro-PK, realizados por mais de 60 pesquisadores ao longo dos 30 anos anteriores. O resultado é que o índice de acerto foi de 51%. Aos olhos de um leigo, a diferença pode parecer pequena, mas a probabilidade de esse resultado ocorrer por acaso é de uma em um trilhão (para você ter uma idéia, a probabilidade de acertar na mega-sena, com a aposta mínima, é de uma em 50 milhões).
Pelo fato de o estudo envolver um número gigantesco de pessoas, os cientistas afirmam que esse desvio de 1% é relevante e consistente. Nos aparelhos monitorados para controle, sem uma pessoa para tentar influenciá-los, o resultado foi muito próximo da probabilidade normal, de dois para um. Os parapsicólogos comemoraram o resultado, que interpretaram como prova de que a consciência humana pode afetar o comportamento de sistemas físicos aleatórios. No entanto, outros cientistas, como o físico Philip W. Anderson, ganhador do Prêmio Nobel, contestaram o experimento e o método estatístico utilizado nos estudos, e a questão segue sem consenso.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Valvulas cardiacas artificiais-Doença das válvulas cardíacas.


Existem dois tipos de disfunção das válvulas cardíacas, e qualquer uma delas sobrecarrega o coração de maneira que ele já não consegue compensar a disfunção, comprometendo a circulação de sangue nos restantes órgãos: 
- estenosa das válvulas cardíacas estreitas: a quantidade de sangue que fluí através das válvulas é reduzida, de tal modo que o coração tem que trabalhar mais para conseguir empurrar sangue através desta passagem estreita; 
- insuficiência das válvulas cardíacas: uma certa quantidade de sangue retorna aos ventrículos ou aurículas em cada batimento cardíaco. Esta situação também reduz a eficiência do músculo cardíaco.
 Causas subjacentes
Neste caso, esta situação decorre de uma infecção nas válvulas cardíacas. Geralmente, as situações que desencadeiam a doença das válvulas cardíacas são: 
- infecções provocadas por bactérias que colonizam a estrutura das válvulas 
- aterosclerose 
- febre reumática, decorrente também de infecções provocadas por bactérias 
- calcificação da estrutura das válvulas 
- defeitos congénitos
 Substituição de válvulas cardíacas defeituosas
Sempre que uma válvula cardíaca tenha atingido determinada gravidade, como sucedeu neste caso, é inevitável um procedimento cirúrgico que vise a substituição da válvula natural por uma artificial. Existem dois tipos de válvulas disponíveis para implantação: 
- biopróteses: válvula feita a partir de tecido orgânico (geralmente retirado de suínos…) 
- válvula mecânica: válvula feita a partir de metal, plástico ou carbono 
As válvulas mecânicas são mais duráveis que as biopróteses e são utilizadas principalmente em doentes jovens cujo esforço cardíaco se prevê que ser maior que em pacientes de idade avançada. Contudo, o aspecto negativo das válvulas mecânicas consiste na necessidade de medicação anti-coagulante por tempo indeterminado.
 Medicação anti-coagulante para pacientes com válvulas cardíacas artificiais
Para pacientes que substituíram a válvula cardíaca por uma válvula artificial, este tipo de medicação é necessária, já que junto da válvula artificial, a formação de coágulos tem tendência a desenvolver-se naturalmente. 
Neste sentido, é essencial monitorizar o estado de coagulação do sangue, através dos valores de PT/INR. Importa ter em consideração que a dosagem de antagonista de vitamina K é mais elevada no caso da protecção a pacientes com válvulas cardíacas artificiais, de onde o valor aconselhado de PT/INR será também mais elevado.
 Auto-controlo do INR: gestão da doença por parte do doente
Os doentes que necessitam de monitorizar continuamente o seu estado de coagulação têm ao seu dispor quatro cenários possíveis. Um deles passa pelo auto-controlo da doença – abordagem a partir da qual o doente não só testa os seus próprios valores de PT/INR, como também consegue adaptar a dosagem da sua medicação, em função dos resultados destes parâmetros. A escolha desta opção permite ao doente recuperar o controlo sobre a sua vida e desfrutar da sua independência.
Para verificar o valor de INR é recomendado o sistema CoaguChek® - um aparelho fácil e simples de usar que produz resultados em apenas um minuto.

Heterogenicidade de tiróide-TUDO SOBRE TIREÓIDE.


A tiróide ou tiróideia, é uma glândula localizada na face anterior do pescoço, por baixo da maçã de Adão. Tem a forma aproximada de uma borboleta, com uma asa (lobo) de cada lado da traqueia, unidas em baixo por um pequeno segmento (istmo).
A tiróide produz e armazena as hormonas tiroideias, que têm um papel importante na regulação da atividade do coração, da pressão arterial, da temperatura do corpo, e da velocidade a que os alimentos são convertidos em energia. Estas hormonas são também importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Para a produção destas hormonas a tiroideia utiliza o iodo, que se encontra em alguns alimentos e que, atualmente, é adicionado ao sal de cozinha.
O câncer da tiroideia, apesar do estigma que a designação de câncer acarreta, responde bem aos tratamentos existentes e a maioria dos doentes são atualmente curáveis.
Quais são os tipos de câncer da Tiroideia? 
Existem 4 tipos principais de carcinoma (câncer) da tiroideia: papilar, folicular, medular e o anaplástico.
Carcinoma papilar
Os tumores papilares correspondem a cerca de 60% dos câncers da tiroide e desenvolvem-se a partir das células produtoras de hormonas tiroideias que contêm iodo. O seu crescimento é muito lento e são geralmente curáveis, mesmo quando já metastizaram (espalharam) para os gânglios linfáticos vizinhos.
Carcinoma folicular
Os tumores foliculares correspondem a cerca de 17% dos câncers da tiroide e também se desenvolvem a partir das células produtoras de hormonas tiroideias que contêm iodo. A maioria é curável. Porém, a doença pode ser difícil de controlar quando o tumor já invadiu os vasos sanguíneos ou metastizou para os gânglios linfáticos.
Carcinoma medular
Os tumores medulares têm origem nas células da tiroideia produtoras de hormonas que não contêm iodo. Embora cresçam lentamente, podem ser de controle mais difícil que os tumores papilares e foliculares. Correspondem a cerca de 5% dos tumores malignos da tiróide e, destes, 10% são hereditários.
Carcinoma anaplástico
São os tumores de crescimento mais rápido. As suas células são francamente anormais, metastizando rapidamente para outros orgãos. Correspondem a cerca de 18% dos tumores da tiróide e ocorrem mais frequntemente em pessoas acima dos 60 anos.
Quais são as causas do câncer da tiróide? 
Não se conhecem as razões para o aparecimento do câncer da tiroideia. Sabemos, no entanto, que existem alguns fatores de risco. De fato, o câncer da tiróide é mais frequente nas mulheres (3 vezes mais que nos homens), na raça branca e em pessoas que na infância foram expostos a radiação da cabeça e pescoço; esta radiação era antigamente usada para tratamento do acne e doenças do timo - orgão localizado no mediastino (região situada no meio da cavidade torácica) que intervêm no sistema imunitário -, adenóides e gânglios linfáticos do pescoço.
Existe alguma possibilidade de detectar o câncer da tiróide numa fase inicial? 
Recomenda-se um exame médico anual ou bianual, com especial atenção ao pescoço, às pessoas submetidas a radioterapia na infância ou com familiares com carcinoma medular. Se se detectar algum "alto" ou "caroço" (nódulo) na tiroideia ou nos gânglios do pescoço, dever-se-ão realizar outros exames para determinar a sua natureza.
Quais são os sintomas de câncer da tiróide? 
O sintoma mais comum é um nódulo que se palpa no pescoço. São raros outros sintomas. Porém, alguns doentes podem referir dôr, sensação de pressão no pescoço, dificuldade em respirar ou rouquidão.
Como é feito o diagnóstico? 
Qualquer um destes sintomas pode ter várias causas para além do câncer da tiroideia, pelo que o diagnóstico deverá ser feito pelo seu médico que, para além de uma história clínica e observação cuidadas, poderá pedir alguns dos seguintes exames:
ANÁLISES DE SANGUE: permitem ver o estado de funcionamento da tiroideia. Alguns nódulos podem ser hiperfuncionantes, isto é., produzem hormonas tiroideias continuamente, escapando aos mecanismos habituais de regulação de produção destas hormonas.
ECOGRAFIA OU ULTRASSONOGRAFIA: é uma técnica que serve para produzir uma imagem da tiroide, que não causa dôr ou qualquer outro problema. Permite ver se um nódulo é sólido ou preenchido por líquido - quisto. Os quistos são geralmente benignos, enquanto os tumores sólidos necessitam de outros exames para saber se são ou não malignos.
CINTIGRAFIA: este exame consiste na administração através de uma veia de uma quantidade mínima e inofensiva de uma substância radioativa -iodo (I131) ou tecnécio (Tc99) - que é captada apenas pela tiroideia. A radiação é captada por um detector especial que é passado sobre o pescoço, sendo assim detectadas as partes da tiróide que estão a funcionar e as que não estão. Geralmente, os câncers da troideia não são funcionantes - nódulos frios. Porém, existem outros nódulos frios que não são malignos, sendo necessários outros exames para os distinguir.
TAC: é um exame radiológico especial que permite uma avaliação mais pormenorizada da tiróide e das estruturas adjacentes.
CITOLOGIA ASPIRATIVA: a única forma segura de determinar se existe ou não um tumor maligno consiste em examinar ao microscópio as células da tiroideia. Após desinfecção da pele e anestesia local, introduz-se uma agulha no nódulo a examinar; é então aspirado líquido, se se tratar de um quisto, ou uma pequena quantidade de tecido, que é posteriormente analisado ao microscópio. Pode-se desta forma distinguir muitas vezes um tumor benigno de um tumor maligno.
BIÓPSIA: Por vezes, nem mesmo com a citologia aspirativa é possível determinar a natureza de um nódulo da tiroideia, sendo preciso proceder a uma biópsia através de cirurgia. Se esta demonstrar a existência de um câncer, poder-se-á proceder à operação definitiva de imediato, aproveitando a mesma anestesia.
Qual o tratamento do câncer da tiroideia? 
CIRURGIA
A excisão de toda ou parte da tiroideia, juntamente com os gânglios linfáticos afetados, é a forma mais comum de tratamento dos tumores malignos da tiroideia que ainda não tenham metastizado para orgãos distantes.
RADIOTERAPIA
Os doentes com tumores papilares ou foliculares localizados podem fazer tratamento com iodo radioativo (I131), mas em doses maiores do que as utilizadas para a cintigrafia. O iodo radioativo é ingerido pelo doente e é captado por quaisquer células tiroideias malignas que existam no organismo, células estas que assim são destruídas. Estes tratamentos exigem um internamento de alguns dias, enquanto a radiação é mais ativa, e podem ser repetidos mais tarde se necessário.
HORMONOTERAPIA
Aos doentes operados ou submetidos a tratamento com iodo radioativo (I131) são dadas hormonas tiroideias com dois objetvos: substituir as hormonas que já não são produzidas pela tiroideia e dificultar o desenvolvimento de quaisquer células malignas restantes. Podem ser necessarios exames para determinar se a quantidade de hormonas administradas é adequada.
OUTRAS TERAPÊUTICAS
Quando o tumor já se espalhou, geralmente já não se efetua cirurgia. Os doentes são então submetidos a quimioterapia, radioterapia e/ou hormonoterapia.
Como é feito o controle após o tratamento? 
Após o tratamento do câncer da tiroide, seja com cirurgia, seja com radioterapia, é necessário um seguimento continuado, cuidadoso e disciplinado. Serão regularmente pedidos diversos exames que incluem análises de sangue, RX e cintigrafia. Se se detetar algum sinal de reaparecimento do tumor - recidiva - poderá ser feita terapêutica com I131, radioterapia externa e/ou quimioterapia.
CIRURGIA DA TIROIDEIA 
Preparação pré-operatória
 
· São feitos os exames habituais antes de qualquer cirurgia que exija anestesia geral: RX Tórax, eletrocardiograma e algumas análises de sangue.
· Não deverá comer ou beber nada 6 horas antes da cirurgia.
· Antes de ir para a sala de operações podem ser-lhe administrados medicamentos que lhe causam tonturas ou sonolência.
Operação 
· É feita sob anestesia geral - o doente está a dormir.
· A incisão, estende-se de um lado a outro da parte inferior do pescoço, sendo feita de forma a ser o mais cosmética possível.
· Poderá ser excisada a totalidade ou apenas parte da tiroideia.
· Só muito excepcionalmente são necessárias transfusões de sangue.
· A operação demora cerca de 2 horas.
Cuidados pós-operatórios 
· Após a cirurgia será levado(a) para uma sala de recobro, onde será mantido(a) sob observação. Quando a sua tensão arterial, pulso e respiração estiverem estáveis será levado(a) de volta para o seu quarto.
· As dores serão controladas com medicamentos que podem ser dados pela enfermeira ou por si mesmo quando sinta que tem necesidade. Isto é feito por um balão chamado PCA (patient controlled analgesia) que está conetado aos tubos dos soros.
· Inicialmente poderá sentir dôr ou uma impressão na garganta, assim como poderá ter dificuldade em falar.
· Algumas horas após a cirurgia pode levantar-se e começar a alimentar-se.
· Assim como com qualquer tipo de operação, as complicações são sempre possíveis. Neste tipo de cirurgia podem incluir rouquidão e baixa dos níveis de cálcio, complicações estas que são geralmente transitórias e trataveis. Pode também raramente ocorrer infecção da ferida operatória ou hemorragia.
· Deverá ter alta para sua casa em 4 ou 5 dias.
· Ser-lhe-ão prescritos medicamentos e marcada a próxima consulta para observação e remoção dos pontos.
Em casa 
· Pode e deve andar à vontade, subindo escadas inclusive.
· Tome a medicação que for prescrita.
· Alimente-se normalmente, sem exageros.
· Deve tomar duche como habitualmente. Se tiver pensos, substitua-os depois do duche por pensos secos.
· Não conduza automóvel até o seu cirurgião lhe dizer.
· Pode voltar à sua vida normal assim que sentir suficientemente bem para isso, incluindo a atividade sexual e o trabalho.
Deve contatar o seu médico se
· Sentir algum sintoma estranho ou tiver dores demasiado intensas.
· Tiver febre acima de 37,5ºC;
· A incisão ficar encarnada ou inchada, ou se sair dela algum líquido;
· Tiver alguma pergunta que considere importante.
TIREÓIDE
É uma glândula endócrina que pesa aproximadamente 30 gramas.
A tiróide localiza-se sobre os primeiros anéis da Traquéia. Apresenta 2 lobos (um de cada lado da laringe) constituídos por tecido glandular endócrino e ligados por um istmo.
A tiróide produz tiroxina (Tetraiodo tironina) e Triidotironina.
A síntese de seus hormônios é realizada a partir da tiroglobulina (proteína) que se apresenta o aminoácido tirosina.
A tiroxina e a tridotironina são liberadas na corrente sangüínea sob a estimulação de tirotrofina (TSH), hormônio produzido pela adenoipófise, e estimulante da tiróide. Este hormônio estimula a captação do iodo pelas células dos folículos (da tiróide) e aumenta o tamanho e atividade das células secretoras. Em suma, a tirotrofina acelera a síntese dos hormônios da tireóide e sua liberação no sangue.
Os hormônios da Tiróide estimulam as reações químicas (metabolismo) da maioria dos tecidos do organismos, pois aumentam a quantidade de enzimas oxidativas.
A tiróide acelera o metabolismo dos carboidratos, dos lípides e das proteínas; tem função importante no crescimento e desenvolvimento influindo, inclusive, no ciclo menstrual e na fertilidade.
Os hormônios da tireóide são importantes para metamorfose dos anfíbios. Pode-se impedir a metamorfose do girino pela extirpação da glândula ou pode-se acelarar a metamorfose com a administração de hormônios da tireóide.
Hipotireoidismo
A suas manisfestações variam conforme a idade em que se inicia a insuficiência da tireóide.
O hipotireoidismo congênito traz o aparecimento de um quadro clínico denominado cretinismo. O afetado apresenta pequena estatura (devido a um desenvolvimento deficiente do esqueleto), cabeça grande e pernas curtas e a dentição é irregular, o desenvolvimento sexual é atrasado e há grande debilidade mental.
O hipotireodismo no adulto traz como efeitos fisiológico mais evidentes; queda da freqüência cardíaca, apatia, aumento de peso, engrossamento e tumefação da pele (mixedoma).
Hipertireoidismo
O indivíduo Hipertireoidismo apresenta: intolerância ao calor, metabolismo basal alto, aumento da freqüência cardíaca, perda de peso, tremor nas mãos, nervosismo e outras perturbações psíquicas. Na maioria dos Hipertireoidismo ocorre protusão dos globos oculares. (exoftalmia).
Há tipo de hipertireoidismo que é devido à formação de anticorpos contra hormônios da tireóide. Denomina-se a essa enfermidade, tireoidite de Hashimoto, a qual está ligada a fatores gênicos sendo, portanto, uma doença hereditária.
O bócio (papo) é um aumento de volume da tiróide em decorrência de hipo ou hiperfuncionamento da glândula. O bócio pode ser endêmico, como resultado da falta de iodo em determinadas áreas geográficas. A falta de iodo no organismo impede a transformação da tiroglobulina em tiroxina. O baixo teor de tiroxina no sangue vai provocar a liberação constante de tirotrofina no sangue vai provocar a liberação constante de tirotofina pela hipófise (feedback positivo). Esta estimulação prolongada da tiróide, por sua vez, leva a hiperplasia da glândula (bócio).
Paratireóides
As paratireóides apresentam-se como 2 pares de glândulas ovóides que pesam cerca de 140 mg no homem. Estão localizadas na face posterior na Tiróide.
A função destas glândulas está intimamente relacionada com o metabolismo do cálcio e do fósforo. Desempenham um papel importante na manutenção do nível normal desses íons no plasma e no líquido intercelular.
O hormônio das paratireóides, paratormônio mantém constante a relação entre cálcio e fósforo no plasma, aumenta a eliminação de cálcio e do fósforo pela urina e mobiliza o cálcio dos ossos; favorecem também a absorção de cálcio pelo intestino porém, neste caso, é indispensável a presença da vitamina D. ocorre uma queda no teor do hormônio após a administração de cálcio e, ao contrário, o nível do hormônio aumenta quando a concentração do cálcio no plasma diminui. Trata-se como se vê, de um mecanismo de realimentação ou feedback, controlando pelo nível de cálcio no plasma sangüíneo.
Hipoparatireoidismo
A falta ou insuficiência do paratormônio reduz o cálcio sangüíneo do seu nível normal e determina um aumento no nível do fósforo, enquanto que a excreção renal do cálcio e do fósforo diminui. A queda acentuada no nível do cálcio sangüíneo leva ao aparecimento da tetania muscular, devido a uma hiperexcitabilidade dos tecidos nervoso e muscular, causada pela insuficiência dos íons de cálcio no sangue.
Hiperparatireoidismo
Nos pacientes com hipertensão da paratireóide ocorre uma alteração na relação cálcio/fósforo do sangue; nível do cálcio eleva-se muito e o nível do fósforo diminui. O excesso do hormônio determina uma excessiva mobilização de cálcio dos ossos, levando ao aparecimento de deformações ósseas e fraturas freqüentes. Há eliminação de cálcio e fósforo pela urina, podendo haver formação de cálculos renais devido a um depósito de cálcio.
Quimicamente o paratormônio é polipeptídio de peso molecular 8.500.
TIREÓIDE
A tireóide ou tiróide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó). É uma das maiores glândulas do corpo humano e tem um peso aproximado de 15 a 25 gramas (no adulto).
Ela age na função de órgãos muito importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere também no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.
Comparada a outros órgãos do corpo humano é relativamente pequena ela, porém é responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do nosso organismo
Quando a tireóide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertiroidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
Se a produção de "combustível" é insuficiente provoca Hipotireoidismo. Tudo começa a funcionar mais lentamente no corpo: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorre também a diminuição da memória, um cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, pele seca, ganho de peso, aumento nos níveis do colesterol no sangue e até depressão. Na verdade o organismo nesta situação tenta "parar o indivíduo", já que não há "combustível" para ser gasto.
Se há produção de "combustível" em excesso acontece o contrário, o hipertiroidismo. Aí tudo no nosso corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, pois se sente com muita energia, mas também muito cansada.
Tanto no hipo como no hipertireoidismo, é comum haver um aumento no volume da tireóide, que chama-se bócio, e que pode ser detectado através do exame físico. Problemas na tiróide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e em mulheres.
Diagnosticar as doenças da tireóide não é complicado e o tratamento pode salvar a vida da pessoa.
Nódulos de Tireóide
Um dos problemas mais frequentes da tireóide são os nódulos, que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireóide em algum momento da vida. O que não significa que sejam malígnos. Apenas 5% dos nódulos são cancerosos. O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireóide é fundamental para isso. Este exame é simples, fácil de ser feito e pode mudar a história de uma pessoa. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.
TIREÓIDE
Esta glândula recebeu o nome tireóide (thyereos-escudo oblongo; eidos-forma) por apresentar conformação semelhante à de um certo tipo de escudo. Consiste de dois lobos de tecido glandular, vermelho escuro, unidos por uma faixa larga de tecido semelhante, chamada istmo. O istmo repousa sobre o segundo e o terceiro anéis cartilaginoso da traquéia, e os lobos, em sua maior parte, ajustam-se sobre a frente e em torno das porções laterais da traquéia, imediatamente abaixo da laringe, mas as suas porções superiores estendem-se lateralmente para cima, por curta distância.
Está localizada na parte anterior do pescoço (perto da laringe).
FUNÇÃO GERAL 
Sabe-se já há muito tempo a tireóide secreta o hormônio tiroxina. Mas recentemente levou a descoberta de um segundo hormônio, ainda mais potente, produzido pela tireóide: a triiodotitronina. Embora o modo exato de ação desses hormônios não seja conhecido, está bem provado que, em termos gerais, eles controlam a taxa de metabolismo das células do organismo.A tireóide desempenha funções importantes na diferenciação, crescimento, maturação, equilíbrio hídrico e eletrolítrico, armazenamento protéico, metabolismo glicídico e lipídico.
É uma glândula diabetogênica, pois sua secreção acelera as reações químicas hepáticas que estimulam o diabete.
Tireoide
DESORDENS FUNCIONAIS 
As desordens funcionais da tireóide podem afastar-se do normal segundo qualquer uma de duas direções: a tireóides de alguns indivíduos secreta muito pouco hormônio (hipofunção) enquanto outro secreta em demasia (hiperfunção).As duas doenças que assim se produzem são chamadas hipotireoidismo e hipertireoidismo, respectivamente.
HIPOTIREOIDISMO 
Se o hipotireoidismo se instala cedo na vida do indivíduo, o desenvolvimento corporal é prejudicado. Se a doença é grave, resulta num tipo de nanismo com retardamento geral conhecido como cretinismo. Quando o hipotireoidismo se instala depois de o individuo ter atingido um desenvolvimento completo, determina uma diminuição geral de todas as funções do organismo. No caso grave ele resulta num acúmulo anormal de mucopolissacarídeos e alguns tecidos conjuntivos. Uma vez que o estado edematoso dos tecidos conjuntivos não se deve, neste caso, à presença de líquidos tecidual extra, e sim à de mucopolissacarídeos adicionais, o edema que ocorre é denominado mixedema.
O hopotiroidismo manifesta-se de acordo com a idade em:
1) cretinismo (congênito) e
2) mixedema (doença de Gull).
No cretinismo há um retardamento do desenvolvimento físico e mental. São mencionada as seguintes alterações:
Retardamento na perda dos dentes decíduos;
Retardamento na erupção dos dentes permanentes;
Mandíbula retraída (maxilares pequenos);
Má posição e alinhamento defeituoso (maloclusão);
A língua parece grande para a cavidade bucal;
Desproporção entre o crânio (grande) e a face (pequena)
O mixedema é observado quando ocorre uma atrofia de tiróide no adulto ou ainda entre os seis e 12 anos (mixedema juvenil), o qual pode estar relacionado com o iodo.
No mixedema juvenil ocorre retardamento da erupção dos dentes e malformação dos maxilares. A dentina aparece com defeitos as raízes incompletamentes formadas.
No mixedema do adulto observa-se edema não depressivo dos lábios, nariz, pálpebra e língua (macroglossia).
HIPERTIREOIDISMO
O hormônio tireoidiano, presente em excesso no sangue, eleva a taxa metabólica até um ponto em que o indivíduo não tolera o calor e suporta o frio facilmente. Acelera também os batimentos cardíacos e torna o temperamento excitável. As pessoas portadoras de hipertiroidismo tendem a emagrecer; seu catabolismo é tão estimulado que elas consomem os próprios tecidos, literalmente. É uma condição que produz taquicardia, hipertensão, aumento do coração, exoftalmia, irritabilidade e tremores das extremidades.
No hipertiroidismo podem ocorrer:
Perda precoce dos dentes decíduos;
Erupções precoce dos dentes permanentes;
Alteração do osso alveolar (osteoporose).
TIREÓIDE
 
A glândula tireóide está situada na frente dos anéis da traquéia, entre o pomo-de-adão (proeminência da laringe no meio da região anterior do pescoço) e a base do pescoço, onde se localiza a fúrcula esternal. Com a forma de um H ou de um escudo (thyreos, em grego, quer dizer escudo), consiste num istmo central com um lobo do lado esquerdo e outro do lado direito. (Imagem 1). Fixa à laringe por tecido conjuntivo, a glândula se movimenta com a deglutição.
A tireóide guarda uma relação complexa com outras estruturas anatômicas - veias artérias, músculos e nervos - e produz os hormônios tireoideanos, responsáveis por diversos controles do organismo, como batidas cardíacas, movimentos intestinais, poder de concentração do cérebro, tônus da musculatura, respiração celular.
No passado, a única forma de examinar a tireóide era por meio da palpação. Em geral, o médico se posicionava atrás do paciente e, com as mãos, procurava verificar se existiam alterações na glândula. Se o advento da ultra-sonografia representou um avanço inegável no método de examinar a tireóide, pois permite o diagnóstico precoce de problemas graves, trouxe também consigo uma série de questionamentos. Pessoas que fazem ultra-som da tireóide descobrem a existência de dois, três, às vezes, quatro nódulos absolutamente assintomáticos, e perguntam o que devem fazer diante desse achado. Muitas são encaminhadas para a cirurgia sem necessidade, porque temem conviver com o problema.
Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
Confúcio

A amizade é uma alma com dois corpos.
Aristóteles

O amor não se define; sente-se.
Séneca

Coloque a lealdade e a confiança acima de qaulquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir tues erros.
Confúcio

Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.
Confúcio

Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.
Séneca

Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.
Confúcio

Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje.
Séneca

Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico.
Séneca

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.
Friedrich Nietzsche

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.
Aristóteles

A dúvida é o principio da sabedoria.
Aristóteles

A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente.
Aristóteles

ESTER

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