'Quero sorrisos verdadeiros; Quero abraços apertados; Quero palavras confiáveis; Quero atitudes sinceras; Quero gargalhadas gostosas; Quero momentos inesquecíveis; Quero respeito acima de tudo!
Só quero que todos tenham paz no coração !'
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domingo, 26 de dezembro de 2010

Facio escapulo peroneal.


Oi Carla.
AS Distrofias  musculares correspondem a um grupo de doenças geneticamente determinadas que causam fraqueza progressiva com degeneração e atrofia dos músculos esqueléticos. O estudo histológico destes músculos mostra genericamente degeneração de fibras musculares  individuais, internalização de núcleos, variação no diâmetro de fibras e infiltração por tecido conjuntivo. 
Classificação das Distrofias Musculares
Distrofia Muscular Congênita.
Distrofia de Duchenne.
Distrofia de Becker.
Distrofia oculofaríngea
Distrofia Fáscio-Escápulo-Umeral.
Distrofia Escápulo-Peroneal
Distrofias das Cinturas.
Distrofia Miotônica.
Definição da Distrofia Muscular de Duchenne
A Distrofia Muscular de Duchenne - DMD é uma doença de caráter hereditário, degenerativo e progressivo da musculatura. É uma das distrofias musculares progressivas mais comuns, graves, longas e incapacitantes que acomete a criança e o adolescente. A doença se apresenta ao nascimento, mas os sinais clínicos se tornam aparentes entre os 2 e os 5 anos de idade. A fraqueza muscular afeta seletivamente os músculos proximais dos membros antes que os distais, e os membros inferiores antes que os superiores.  Quando a criança começa a ficar em pé ou a andar, tende a cair, e sua marcha apresenta um leve gingado. Com a progressão da doença há dificuldade cada vez maior para a deambulação que, em geral, está impossibilitada em torno dos 8 a 12 anos de idade.
Inicialmente as fibras musculares lesadas apresentam inchaço, depois à medida que a doença progride, ocorrem sucessivas degenerações da fibra muscular, que se atrofia e desaparece, sendo substituída por tecido conjuntivo.  Infelizmente, quase todos os pacientes ficam confinados a uma cadeira de rodas antes de completarem 20 anos de idade. E é comum nesta forma de distrofia muscular progressiva, certo grau de deficiência mental. Embora sua incidência recaia principalmente sobre as crianças, também pode atacar os adultos, quando então apresenta intensidade bem menor (forma de Becker).
Sinonímia
É uma doença também conhecida pelos seguintes nomes:
Atrofia muscular progressiva da infância.
Distrofia muscular pseudo-hipertrófica.
Doença de Duchenne-Griesinger.
Paralisia muscular pseudo-hipertrófica.
Incidência
Costuma ter início nos três primeiros anos de vida.
A mulher é portadora da doença.
Acomete crianças do sexo masculino.
A sua incidência é de um caso para cada 3.500 meninos que nascem.
50% das filhas de uma mulher portadora serão também portadoras.
Genética
Tanto a Distrofia de Duchenne como a de Becker são determinadas por dois alelos (variantes de um mesmo gene), localizados no braço curto do cromossoma X locus 21 ( Xp21). Por técnicas de biologia molecular e imunológicas foi possível definir que a diminuição, a ausência ou o defeito de uma proteína, denominada distrofina, são responsáveis pela distrofia muscular progressiva. Esta proteína é fundamental para manter a integridade da membrana  da célula muscular.  O padrão de herança deste tipo de miopatia é do tipo recessivo ligado ao sexo, portanto a doença é transmitida pela mãe a seu filho. Na forma recessiva ligada ao sexo, apesar da recessividade, todos os meninos que possuem o gene patológico terão a doença, pois não existe alelo dominante para suprimir o seu efeito no par de cromossomos XY.
Patologia
Os estudos histológicos dos músculos revelam áreas com perda da estriação cruzada, deslocamento dos núcleos para o centro das fibras musculares, com proliferação de tecido conjuntivo. As fibras musculares se fragmentam, havendo acúmulo de grandes quantidades de tecido gorduroso nas áreas comprometidas. As lesões das fibras musculares costumam ser irregulares, de sorte que no seio de um mesmo fascículo encontram-se tanto fibras sãs como fibras lesadas.
Transmissão
A doença é transmitida pela mãe a seu filho, portanto a doença é hereditária e genética.
Sinais e sintomas
A mãe percebe que algo não está certo com o desenvolvimento físico do seu filho, quando este apresenta dificuldades no andar, tem dificuldade de se levantar do chão, costuma sofrer quedas com uma freqüência anormal,  apresenta dificuldade para erguer a perna e subir degraus e escadas, e começa a aparecer  o aumento de volume das panturrilhas (batata da perna).
Fase inicial:
Geralmente, inicia-se pelo comprometimento dos músculos da cintura pélvica, conhecida popularmente como "cadeiras". Em seguida estende-se até a cintura escapular (omoplatas), e posteriormente, afeta ainda outros grupos musculares. O equilíbrio da criança passa a ser precário, obrigando-a a manter-se com os pés afastados, de forma a aumentar a base de sustentação, caminhando dessa forma, o paciente apresenta um "andar de pato": seu corpo oscila para os lados, a cada passo (marcha anserina).
o equilíbrio da criança fica instável;
pequeno aumento de volume das panturrilhas, que se apresenta duro à palpação, esse sintoma tem o nome de pseudo-hipertrofia das panturrilhas;
a pseudo-hipertrofia pode ser também constatada nos músculos deltóide e quadríceps femoral;
debilidade dos músculos da cintura pélvica (popularmente chamada de cadeiras);
debilidade dos músculos da cintura escapular (omoplatas);
paciente apresenta dificuldade para subir escadas e para levantar-se do chão ou da cama.
Fase intermediária:
Nessa fase da DMD, a deterioração física é muito rápida, de forma que associadamente com as contraturas musculares e as deformidades esqueléticas instaladas, ocorrem descalcificação e osteoporose intensas com adelgaçamento da diáfise e da epífise dos ossos longos e involução dos ossos chatos. Nesta situação, pode ocorrer fratura patológica, principalmente do fêmur, mesmo diante de um trauma mínimo. As fibras musculares dos músculos atingidos são em grande parte, substituídas por tecido gorduroso e fibrótico, na evolução natural da doença ocorre:
O comprometimento  dos músculos da coxa e dos quadris (situados ao lado da coluna vertebral) obriga o paciente, quando se encontra deitado de bruços, a apoiar as mãos e os pés no chão para poder levantar-se. Só então consegue erguer o tronco, aos poucos, apoiando as mãos nos vários segmentos dos membros inferiores.
Nessa fase a doença pode progredir rapidamente, impossibilitando o doente de levantar os braços. As omoplatas tornam-se salientes, devido à fraqueza dos músculos que as sustentam. Podem ocorrer alterações em toda a musculatura do tronco e de partes dos membros. Somente escapam à ação da distrofia os músculos da cabeça, mãos e pés. E as deformidades são progressivas, surgindo contraturas e retrações anormais das fibras musculares e dos tendões, que limitam  os movimentos das articulações do tornozelo, joelho e cotovelo. Em conseqüência dessas contraturas e retrações,  o doente torna-se incapaz de estender os braços, e para caminhar tem que se apoiar nas pontas dos pés.
Á medida que o déficit motor  e as contraturas musculares progridem o doente desenvolve deformidade dos pés em equinovaro, de tal sorte que a marcha se faz só na ponta dos pés, ocorre também lordose lombossacra acentuada.
Astenia bastante acentuada e progressiva.
Paralelamente, registra-se um aumento do volume das panturrilhas e de outros músculos, como o da coxa e o deltóide (músculo do braço onde se aplicam as injeções). Isso pode acarretar a falsa impressão de "boa musculatura", daí a razão de qualificar como pseudo-hipertrofia a Distrofia Muscular Duchenne.
Comprometimento do músculo cardíaco e respiratório costuma ocorrer na adolescência, nessa fase da doença.
Fase final:
Nos últimos anos de evolução da doença ocorre importantes comprometimentos da musculatura intercostal, além de escoliose grave e acentuada. O comprometimento neurológico é visível, causando deficiência mental. A doença se intensifica, sendo que a debilidade dos músculos intercostais é muito mais intensa e o doente perde até a sua capacidade para tossir de modo efetivo, a dificuldade respiratória é muito mais acentuada.  A escoliose progressiva, que tem por causa a desigualdade de forças dos músculos paravertebrais e do tronco, pode chegar a tal gravidade que a única posição aceitável para o doente é a sentada na cadeira de rodas ou o confinamento no leito.
Na fase final da doença, também observa-se leve debilidade da musculatura facial e peribucal. Os músculos respiratórios acham-se gravemente comprometidos e o diafragma, apesar de poupado, não consegue manter a dinâmica respiratória. Geralmente ocorrem problemas cardiorrespiratórios graves que podem causar o óbito. A deficiência mental e o comprometimento neurológico não é explicado nesse tipo de distrofia muscular. 
Conseqüências no coração
Embora as alterações mais importantes manifestem-se nos músculos esqueléticos, em 50 a 80% dos casos, o miocárdio apresenta-se comprometido pelo processo. A forma de Duchenne é a mais comum e grave tipo de distrofia muscular, sendo mais freqüente o envolvimento do músculo cardíaco durante sua evolução. O comprometimento miocárdico é freqüente, mas nem sempre facilmente caracterizado, em decorrência das manifestações sistêmicas que aparecem na evolução da doença.
Na forma de Duchenne, as manifestações clínicas mais importantes de comprometimento miocárdico são as alterações do ritmo cardíaco, o aparecimento de insuficiência cardíaca e a morte súbita, esta provavelmente ligada à ocorrência de arritmias graves. Entre as arritmias mais freqüentes, têm sido citadas a taquicardia sinusal, talvez relacionada a níveis elevados de catecolaminas circulantes, a fibrilação atrial, o flutter atrial e os distúrbios de condução do estímulo.
A insuficiência cardíaca costuma se manifestar na fase final da doença, sendo de tal gravidade que leva o paciente ao óbito poucos meses após sua instalação. Alguns pesquisadores admitem que a insuficiência cardíaca estaria presente antes mesmo do aparecimento de suas manifestações clínicas, fato sugerido pela precocidade das alterações eletrocardiográficas. Entretanto, as limitações produzidas pela distrofia, impondo aos pacientes condições de repouso, impediriam seu diagnóstico na fase inicial de descompensação cardíaca. Quando evidente, a insuficiência cardíaca da distrofia muscular mostra quadro clínico de uma miocardiopatia congestiva, com estertores pulmonares, jugulares túrgidas, hepatomegalia e edemas periféricos.
A cardiomiopatia distrófica caracteriza-se por proliferação de tecido fibroso e deposição de tecido adiposo, difusamente no miocárdio. O processo afeta os dois ventrículos, comprometendo sua dinâmica pela substituição da fibra muscular contrátil por tecido fibroso e adiposo. As manifestações clínicas de insuficiência contrátil são tardias, parecendo que o miocárdio apresenta boa resistência ao processo distrófico. As alterações ventriculares levam à diminuição de sua complacência normal, com aumento da pressão distólica final e,mais tardiamente, aumento da pressão média da câmara atrial  correspondente. Como conseqüência, estabelece-se hipertensão veno-capilar pulmonar, que pode ocasionar dispnéia. Quando presente, o aumento da pressão venosa  periférica determina o aparecimento de estase jugular, hepatomegalia e edema periférico.  
Do ponto de vista fisiopatológico, o comprometimento cardíaco da DMP, forma de Duchenne, pode ser considerado como uma cardiomiopatia  congestiva.  O comprometimento cardíaco da DMP, forma de Duchenne pode ser diagnosticado por meio de exames complementares do domínio da cardiologia. 
Diagnóstico
Quadro clínico.
Exame físico completo.
Exame clínico.
Exames laboratoriais.
Exame genético.
Dosagem bioquímicas: TGP, TGO, CPK, DHL.
Sinal de Gowers positivo.
Densiometria óssea.
EEG - Eletroencefalograma.
ECG - Eletrocardiograma: exame que pode indicar alterações eletrocardiográficas.
ENM - Eletroneuromiografia: exame que consiste em analisar as correntes elétricas geradas pelas fibras musculares, ao se contraírem), na Distrofia de Duchenne caracterizam-se pela presença de potenciais polifásicos de baixa voltagem; o padrão de interferência é normal, porém os potenciais de ação muscular são de duração e amplitudes reduzidas.
TC - Tomografia Computadorizada.
Estudos histológicos dos músculos-esqueléticos (biópsia muscular).
Obs: A fosfocreatinocinase (CPK) costuma  estar bastante elevada na Distrofia de Duchenne, e aproximadamente 80% das mulheres portadoras, apresentam elevação desta enzima. em torno de 80%. É importante que se façam exames neurológicos e laboratoriais da mãe do paciente e de seus familiares, principalmente a dosagem sorológica de CK.
Tratamento
Não existe tratamento específico para essa patologia, infelizmente, é considerada uma doença incurável.
A meta do programa de tratamento fisiátrico dos portadores é propiciar-lhes a oportunidade de viverem na medida do possível, suas capacidades física, social, emocional e vocacional. 
A Distrofia de Duchenne é uma doença que requer uma equipe médica multidisciplinar que pode envolver os seguintes profissionais: ortopedista, clínico geral, cardiologista, fisioterapeuta, neurologista, psiquiatra, equipe de enfermagem especializada. Como é uma doença que se inicia nos primeiros anos de vida da criança, o pediatra que assiste a criança, deve acompanhar permanentemente a evolução da doença, através de consultas mensais, realização de exames, e eventualmente internações hospitalares quando necessário.
Analgésicos fortes, sob prescrição médica, pois a Distrofia de Duchenne causa muita dor ao doente, principalmente devido as contraturas.
Antibioticoterapia  para tratamento e prevenção das infecções, conforme prescrição médica.
Corticoterapia, deve ser administrada, conforme prescrição médica.
Acompanhamento cardiológico permanente aos pacientes com distúrbios cardíacos;  implementar assistência de enfermagem conforme os sintomas apresentados.
Monitoramento regular da função respiratória  e o precoce suporte ventilatório noturno podem prolongar a vida do paciente acima dos 20 anos de idade.
Casos graves de insuficiência respiratória é necessário ventilação assistida.
Tratamento cirúrgico: em algumas situações especiais é necessário.
Tenotomia percutânea dos tendões de Aquiles, cirurgia corretiva realizada sob anestesia geral, é seguida de colocação de calhas gessadas ou de outro tipo de material. 
Tratamento ortopédico permanente é necessário.
Em alguns casos, pode ser necessário  a colocação de calhas noturnas desde a hora  de deitar até o levantar pela manhã, visando manter o comprimento normal dos tendões de Aquiles.
Em alguns casos é necessário órteses estabilizadoras dos joelhos e tornozelos e das mobilizações passivas, sob indicação do ortopedista.
Tratamento fisioterápico permanente através da assistência de reabilitação é necessária para essa doença; exercícios localizados e o estiramento muscular pode retardar o ritmo da formação de contraturas. Na terapêutica dos distúrbios respiratórios, o método físico mais importante é a respiração diafragmática. As técnicas deste tipo de respiração devem ser ensinadas enfaticamente ao doente desde cedo, e um programa de reeducação da tosse e de drenagem postural precisam fazer parte da sua rotina diária.
Dietoterapia: Freqüentemente, é prescrita uma dieta pobre em calorias, para  prevenir a obesidade, que pode desenvolver-se como resultado da atividade reduzida.  A obesidade complica o tratamento e pode causar restrições da atividade. Os alimento fáceis de serem mastigados e deglutidos podem ser úteis para pacientes com distrofia muscular do tipo Duchenne. Alimentos sob a forma de purês  ou passados por liquidificador permitem maior facilidade na alimentação e oferecem mais varieddes.  Estimular os portadores a evitar alimentos constipantes, porque a dilatação gástrica e os coprólitos (fezes empedradas) ocorrem freqüentemente na distrofia muscular.
Tratamento fonoaudiológico, em alguns casos pode ser necessário.
Terapia ocupacional é necessária para auxiliar  a  criança a desenvolver suas capacidades físicas e pessoais e possibilitar sua aplicação na prática cotidiana.
Apoio psicológico para os pais.
Tratamento a base de terapia genética ainda está em fase de testes.
Quando o paciente necessitar da cadeira de rodas, deve-se implementar todos os cuidados básicos de enfermagem para esse paciente.
Uso de cadeira de rodas:  a conhecida restrição dos médicos especialistas ao uso da cadeira de rodas em crianças com a Distrofia Muscular de Duchenne tem origem no receio, de que seu uso, provoque ou agrave as seguintes condições:  a escoliose, a obesidade, os distúrbios cardiopulmonares, a diminuição dos processos metabólicos e da circulação dos membros inferiores (com aparecimento de edema), o aumento da amiotrofia, da fraqueza muscular e das contraturas, os problemas de confinamento, de transferência e de recreação. Felizmente, as escaras são relativamente raras. É recomendado que a cadeira de rodas  tenha um apoio adequado para o tronco através de estabilizadores fixos na própria cadeira ou mediante um colete rígido; um cinto de segurança de boa largura ao nível do tórax e, eventualmente um apoio para a coluna lombar, apesar de usualmente não existir não existir hiperlordose quando o doente está sentado. A cadeira de rodas deve ter os seguintes itens:
ser fabricada de material leve e dobrável;
possuir apoios almofadados removíveis para os braços;
possuir estribos eleváveis;
ser dotada de cintos de segurança largos;
ser provida de freios de mão;
ser dotada de espaldar alto e  reclinável,  para apoio da cabeça;
ser provida de assento de espuma para evitar escaras;
se possível, provida de motor elétrico;
ter tamanho adequado para a criança.
Terapia ocupacional:  o objetivo da terapia ocupacional é auxiliar a criança a desenvolver suas capacidades físicas e pessoais, e possibilitar  sua aplicação na prática cotidiana. para conseguir esta finalidade, o terapeuta realiza  avaliações freqüentes que permitem organizar um programa, cuja meta é conseguir o máximo de independência para o doente. Paralelamente, esclarece a família sobre as formas de cuidar da criança para que ela desempenhe, na medida do possível, suas atividades da vida diária. Além disto, a terapia ocupacional oferece uma série de atividades de natureza recreativa e ocupacional possivelmente não realizáveis de outra forma. Não  sendo capaz de atuar como uma criança sadia, o paciente encontra na terapia ocupacional  algumas oportunidades para desenvolver trabalho manual facilitado pelo emprego de ajudas mecânicas simples que estão hoje disponíveis, sem esquecer as possibilidades de utilização da informática nos dias atuais.  
Prognóstico: Infelizmente, o óbito costuma ocorrer no decurso da 2ª ou no máximo na 3ª década da vida, devido às complicações por broncopneumonia, inanição ou colapso cardíaco.
Complicações
Distúrbios cardíacos:  A cardiomiopatia é uma complicação constante na Distrofia muscular de Duchenne, e suas alterações patológicas essenciais consistem em atrofia  da musculatura  cardíaca acompanhada de substituição das suas fibras por tecido colágeno. Vale salientar que as primeiras lesões cardíacas podem ser observadas no eletrocardiograma antes mesmo das manifestações clínicas e das queixas do paciente. Posteriormente, ao realizar um esforço físico, o doente pode apresentar dispnéia, fadiga e taquicardia. Além disto, podem ocorrer episódios súbitos de palpitação, transpiração, vômitos e até mesmo dor abdominal. A  morte súbita de pacientes com DMD pode ocorrer em face de insuficiência cardíaca congestiva aguda, secundária a uma abrupta demanda provocada por pneumonia. 
Distúrbios respiratórios:   Resultam basicamente da escoliose progressiva, do achatamento ântero-posterior da caixa torácica, da hipoventilação noturna e da conseqüente hipercarbinemia. O conjunto desses fatores reduz a função pulmonar e a sua capacidade de limpeza, propiciando o risco de infecções que resultam principalmente de aspiração provocada pelo comprometimento do mecanismo de deglutição. As pneumonias na DMD são basicamente hipostáticas e envolvem os lobos pulmonares médio e inferiores esquerdo e direito.
Infecções freqüentes.
Seqüelas
Contraturas graves.
Incapacidade total de deambulação.
Incapacidade física.
Osteoporose.
Desnutrição grave.
Caquexia.
Obesidade no período intermediário da evolução da doença em alguns casos; a obesidade se acentua à medida que o paciente fica reduzido a pouca ou nenhuma atividade física.
Riscos de fraturas: essas fraturas podem ser causadas pela fragilidade óssea na fase mais avançada da doença.
Perda de massa muscular acentuada.
Defeitos de postura.
Escoliose em grau avançada.
Redução da capacidade respiratória.
Cardiomiopatias (causa de morte súbita).
ICC - Insuficiência Cardíaca Congestiva Aguda (causa de morte súbita).
Astenia generalizada.
Obstipação crônica.
Distúrbios gastrintestinais.
Problemas educacionais e psicológicos
A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença incapacitante, progressiva e fatal. Os médicos e a família sabem disso. Mas devem saber também que estão em curso numerosas pesquisas com possibilidades de futuro sucesso para o adequado tratamento da doença. Entretanto, não é aceitável uma atitude de espera passiva, de forma que o fisiatra e sua equipe devem usar os meios para oferecer a melhor qualidade de vida possível à criança. 
Com este intuito, propiciam-lhe apoio psicológico constante e também à sua família, visando conseguir que o paciente se adapte ao estilo de vida que sua deficiência permite, e possa aproveitar ao máximo suas oportunidades de viver bem. Isto envolve as atividades escolares, sociais, recreativas a até profissionais. 
Prevenção
Não existe prevenção para evitar a Distrofia Muscular de Duchenne. 
O aconselhamento genético, orientado para as mulheres portadoras evidentes ou em potencial, deve ser considerado, caso essas mulheres queiram ter filhos.
Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
Confúcio

A amizade é uma alma com dois corpos.
Aristóteles

O amor não se define; sente-se.
Séneca

Coloque a lealdade e a confiança acima de qaulquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir tues erros.
Confúcio

Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro.
Confúcio

Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.
Séneca

Foge por um instante do homem irado, mas foge sempre do hipócrita.
Confúcio

Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje.
Séneca

Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico.
Séneca

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.
Friedrich Nietzsche

O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.
Aristóteles

A dúvida é o principio da sabedoria.
Aristóteles

A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente.
Aristóteles

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